O encerramento do Camel Fair em Pushkar coincide com o dia da Lua Cheia. Até ontem, muitas negócios estavam em Stand-by, casas por construir, decisões por tomar, casamentos por se realizar, etc. A partir de hoje, tudo ganha nova vida. É a época de construir, começar, recomeçar. Hoje, todos param para festejar o dia.
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Descrever o que vejo, vivo e sinto aqui parece-me tarefa muito, muito difícil. De um dia para o outro, representantes de todas as vilas, etnias, castas e religiões vêm fazer parte dos últimos dias de festividades e das cerimonias de purificação no Lago.
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Uma simples caminhada pelas ruas invade os meus sentidos de uma forma que pareço não conseguir focar em nada em específico. É muita informação ao mesmo tempo: corpos nus pintados, vozes, cores, formas, cheiros, texturas, expressões, cantos, buzinas (muitas!), sorrisos (muitos!), caras exóticas, indumentárias que não identifico a origem, e um sem fim de informações que o cérebro só processa uma pequena parte. Ao fim do dia estou feito a uma atleta-de-final-de-semana no final de uma maratona: exausta! 🙂
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Um paraíso para os amantes da fotografia! Ao mesmo tempo, produzir imagens de bom nível é um desafio.
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Sinto-me verdadeiramente privilegiada e feliz de estar aqui.
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Que bonito! Continua a partilhar!
Que incrível você no fluxo da vida desse povo e de sua cultura. Você me encanta com sua coragem, desprendimento, afetividade e disponibilidade para conhecer e respeitar as diferenças.